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quinta-feira, 1 de março de 2012

Sem rivais

Quer livrar-se dos seus inimigos? Ame-os!

O texto que está em Salmo 109.1-20 te assusta? Mas não é assim que agimos muitas vezes? Queremos que Deus nos vingue, castigando aqueles que nos prejudicaram. Davi chegou a pedir que a morte apanhasse seus inimigos de surpresa e eles descessem vivos à sepultura (Sl 55.15)!

Você pode argumentar que não tem inimigos declarados. Pense, então, naquelas pessoas que tornam sua vida mais difícil por meio de engano, desrespeito e até violência. Por exemplo, no estado onde moro a rivalidade entre os dois principais times de futebol é muito grande. Os comentaristas esportivos dizem que há uma “gangorra”: se um dos times está bem, o outro não estará. Sendo assim, é muito difícil conviver pacificamente. Trocar de time, então, é considerado traição. A rivalidade é tão “normal” que um dia parabenizei um amigo por uma conquista do “time inimigo” e ele ficou surpreso!

Jesus ensinou que devemos amar nossos inimigos (Lc 6.27-28). Como é difícil fazer isso! Pensamos que tais pessoas não merecem nosso amor – mas esquecemos que nós também não merecíamos o amor de Deus. Contudo, ele ama os bons e os maus. Cristo morreu para reconciliar com Deus até mesmo aqueles que o crucificaram.

Tenho de admitir: não sou capaz de amar assim. Preciso da ajuda de Deus a cada dia. Somente por amor a ele posso abandonar minhas restrições pessoais e retribuir o mal com o bem. É mais fácil amar quem é mais agradável e confiável, e que me ama também – mas até as pessoas sem Deus fazem isso!  Os cristãos têm de ir além e surpreender os outros fazendo aquilo que eles não esperam. Jesus disse que devemos orar por eles e também demonstrar em ações concretas nosso amor. Se eles não mudarem de atitude, problema deles – nós mudamos! Não seremos mais motivados pelas ações dos outros, mas pelo desejo de obedecer a Deus.


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